Um dos espaços em que a história de ‘Belém Versus Aliens e Zumbis’ passará é um dos pontos de Belém onde a Vida e a Morte convivem em harmônia.
A inauguração do Cemitério Nossa Senhora da Soledade aconteceu em 1850 marcando um momento histórico de transferência dos enterramentos, anteriormente realizados em igrejas ou imediações para um espaço público.
Na Belém do século XIX havia apenas dois bairros: Freguesia da Sé e Freguesia da Campina. O cemitério então foi instalado na periferia do centro urbano, localizado em uma quadra entre a Rua São Vicente de Fora, hoje Serzedelo Corrêa; Estrada da Constituição, hoje Av. Gentil Bittencourt; Estrada da Vala, hoje Av. Conselheiro Furtado e Charafiz do Bispo, atual Travessa Dr. Moraes.
Em 25 de março de 1850, o então presidente da província, Jerônimo Coelho, assinou uma resolução tornando obrigatórios os enterramentos no Cemitério. Em 23 de janeiro de 1964 ele foi finalmente tombado como patrimônio Arqueológico, Etnográfico e Paisagístico pelo IPHAN ( Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional).
Quando da minha última visita, pude constatar como este importante monumento histórico necessita de um melhor olhar das nossas autoridades, há túmulos em desgaste seja pelo tempo, seja pela ação do homem.
Sempre quando criança passava em frente dos portões, mas o medo me impedia de entrar, quando cresci, pedi licença aos moradores do local para lhes fazer uma visita e divulgar um pouco da sua história.
Reproduzo aqui as recomendações do livreto ofertado pelo IPHAN que apresentam de forma clara e respeitosa a utilização do local. Citarei dois deles:
“Este é um local de contemplação, oração e devoção. Mantenha respeito ao silêncio e introspecção dos que rezam pelos que já morreram” e ” Ajude preservar este lugar para que futuras gerações possam ter acesso a ele. Quem gosta de um lugar cuida bem dele”
A obra Belém Versus Aliens e Zumbis é uma história de ficção de JJ Alves com previsão de lançamento para este ano (2015).
Saiba mais em: www.belem.jjalves.com.br
Pesquisa Livreto Soledade – IPHAN – 2014.
